Pousa a tua mão
devagar sobre o peito da terra e sente respirar
no seu seio os nomes das coisas que ali estão a
crescer: o linho e genciana; as ervilhas-de-cheiro
e as campainhas azuis;
devagar sobre o peito da terra e sente respirar
no seu seio os nomes das coisas que ali estão a
crescer: o linho e genciana; as ervilhas-de-cheiro
e as campainhas azuis;
a menta perfumada para
as infusões do verão e a teia de raízes de um
pequeno loureiro que se organiza como uma rede
de veias na confusão de um corpo.
as infusões do verão e a teia de raízes de um
pequeno loureiro que se organiza como uma rede
de veias na confusão de um corpo.
A vida nunca
foi só Inverno, nunca foi só bruma e desamparo.
Se bem que chova ainda, não te importes: pousa a
tua mão devagar sobre o teu peito e ouve o clamor
da tempestade que faz ruir os muros: explode no
teu coração um amor-perfeito, será doce o seu
pólen na corola de um beijo,
foi só Inverno, nunca foi só bruma e desamparo.
Se bem que chova ainda, não te importes: pousa a
tua mão devagar sobre o teu peito e ouve o clamor
da tempestade que faz ruir os muros: explode no
teu coração um amor-perfeito, será doce o seu
pólen na corola de um beijo,
não tenhas medo,
hão-de pedir-to quando chegar a primavera.
Maria do Rosário Pedreira
ENVIADO POR CARLA Lisboa, Portugal
Ciudad natal
Sintra
Solicitado 08/05/2008 07:10 AM
hão-de pedir-to quando chegar a primavera.
Maria do Rosário Pedreira
ENVIADO POR CARLA Lisboa, Portugal
Ciudad natal
Sintra
Solicitado 08/05/2008 07:10 AM
No hay comentarios:
Publicar un comentario
ESTOY A LA ESPERA DE VUESTROS COMENTARIOS...HE MODIFICADO LA MODERACION PARA FACILITAR SUS INGRESOS